sábado, 5 de dezembro de 2009

Sobre a Prosperidade:

“Como em uma reação de causa e efeito, quando estabelecemos metas menos egoístas e direcionamos nossos talentos a proporcionar bem-estar a outras pessoas, atraímos o que chamamos de sorte ou boa fortuna. Que não é nada além de um sinal de que o Universo retribui o que fazemos pelos outros seres humanos” diz Ken O’Donnell, australiano radicado no Brasil, consultor de organizações como Mercedes-Benz, Citibank, Unesco, e diretor, na América Latina da Organização Brahma Kumaris.

Propósitos...

“Quanto mais elevadas nossas metas, mais o Universo contribui para nossa realização. Quem persegue objetivos egoístas, dificilmente vai conseguir a colaboração dos outros egos, ou seja, de outras pessoas.”

“Ao contrário, quando desejamos melhorar não só a nossa situação financeira, mas também a de muita gente, isso faz com que mais energia se mobilize com essa finalidade, por exemplo, quando penso em abrir um negócio, que além de me dar dinheiro, pode empregar mais gente. Quando temos um propósito útil, o Universo sempre arranja um lugar pra nós.”

Dinheiro traz felicidade?

“Se essa resposta fosse afirmativa, todos os milionários seriam imensamente felizes e os pobres, maioria no planeta, infelizes. Ou o inverso. A associação do dinheiro com a felicidade depende não do quanto dispomos, mas de como usamos e como nos relacionamos com nossos recursos. É claro que uma pessoa de recursos modestos vai ter muitas preocupações, como pagar as contas, a escola dos filhos, mas um rico precisa se proteger atrás de muros, ter carro blindado. Segundo essa ótica, um nômade que vive em uma barraca no deserto pode ser muito feliz.”

Ambição

“As crianças indianas fazem uma brincadeira em que colocam um macaco em frente a um vidro com amendoins no fundo. Tentando agarrar o maior número possível de amendoins, o bicho enche a mão, mas não consegue fazê-la passar pela boca do vidro. Em sua ânsia, por não querer largar os amendoins, se agita, bate o vidro e acaba por quebrá-lo, se machucando.”

“Isso ilustra a necessidade de controlarmos a ambição até o limite saudável. Precisamos realmente de tudo que queremos? Não gastamos energia correndo atrás de meros símbolos de status ou algo de que não sentimos a mínima falta?”

Senhores ou escravos do dinheiro

“Na índia existe uma expressão que mostra a relação entre o ser humano e a vida material: man tan dan. No idioma dos hindus, man quer dizer mente, tan significa corpo, e dan riqueza. E ao mesmo tempo, cocheiro, carroça e cavalo. Essa rima ensina que dependendo do modo como focalizamos as energias mentais e físicas para obter ganhos, podemos dominar ou, ao contrário, ser dominados pelo materialismo.”

“Assim como o cocheiro tem que conduzir a carroça, precisamos observar o tempo todo como nossa mente conduz nossas ações com objetivo de obter riquezas. O perigo é a inversão do man tan dan quando existe o risco de deixarmos a ganância, o apego e a sede de consumo controlarem a nossa vida.”

Doar é importante

“A palavra riqueza no idioma hindu, dan, deriva do verbo dena, que significa dar. Para os indianos, somos ricos não apenas quando ‘temos’ para nosso usufruto, mas também para podermos oferecer aos outros. Nesse sentido, a doação não é só material mas também de tempo, atenção, cuidado.”

“Ao fazer periodicamente um balanço de nossos recursos, olhar nossa conta bancária, limpar os armários e gavetas, descobriremos algo para oferecer a quem precisa.”

“Quando doamos algo para alguém, automaticamente nos inserimos na cadeia energética desse gesto e passamos a ter uma parcela de responsabilidade nesse processo, até o final. Se doamos dinheiro, por exemplo, é recomendável conhecer qual será o destino dele, pois um menino de rua pode usá-lo para comprar drogas ou até mesmo uma arma. Então toda nossa bondade e o nosso desprendimento causam o efeito contrário ao que desejamos.”

O Desapego

“Temos que saber encontrar o verdadeiro equilíbrio, a sensação de segurança e de suficiência dentro de nós mesmos, e não externamente. Se depositarmos todas as nossas expectativas em uma aquisição, em um bem material, ou em qualquer coisa fora de nossos próprios recursos interiores, caso isso falhe ou acabe, perderemos nossa estrutura.”

“No dicionário, o significado do verbo ‘apegar’ é estar agarrado, preso, colado a algo ou alguém. Mas isto se revela inútil, principalmente hoje, quando vivemos em uma época de transformações tão rápidas e drásticas, em que precisamos nos sustentar sobre nossas próprias bases.”

A realização profissional

“A satisfação interior e a sensação de realização dependem do equilíbrio entre ser, fazer e ter. Esse caminho começa no ponto em que sabemos quem somos e o que queremos de verdade passa pela possibilidade de exercermos efetivamente nossos dons e talentos e culmina na satisfação de recebermos em troca de nossos talentos algo que consideramos justo.”

“Um artista plástico obrigado a trabalhar como operário em uma fábrica pode se sentir muito frustrado,por melhor que seja seu salário. Por outro lado, o trabalho voluntário, que não é remunerado, pode ser altamente recompensador. Alguém só consegue experimentar a realização plena, quando consegue expressar quem é naquilo que faz.”

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Canto Verde

Tá com dor de barriga? De cabeça? Prisão de ventre ou frouxidão, mesmo... Consulte esta página... Conteúdo confiável, online... Conhecimento ancestral...




domingo, 13 de setembro de 2009

Memória Coletiva


Ela: (…)Andei pensando sobre algo que você disse. Sobre reencarnação, e de onde todas as novas almas vêm ao longo do tempo. Todo mundo sempre diz ser a reencarnação de Cleópatra ou de Alexandre, o Grande. Não passam de bestas quadradas, como todo mundo. Quer dizer, é impossível. A população mundial duplicou nos últimos 40 anos.

Então, se você acredita nessa história egóica de ter uma alma eterna há 50% de chance da sua alma ter mais de 40 anos. Para que ela tenha mais de 150 anos, é uma chance em seis.

Ele: Está dizendo que reencarnação não existe? Ou somos todos almas jovens?

Metade de nós é de humanos de primeira viagem? O que você está…? Quero dizer… Aonde você quer chegar?

Ela: Eu acredito que a reencarnação é uma expressão poética do que é a memória coletiva.Eu li um artigo de um bioquímico, não faz muito tempo. Ele dizia que, quando um membro de uma espécie nasce ele tem um bilhão de anos de memória para usar. É assim que herdamos nossos instintos.

Ele:Eu gosto disso. É como se houvesse uma ordem telepática da qual nós fazemos parte conscientes ou não. Isso explicaria os saltos aparentemente espontâneos, universais e inovadores na ciência e na arte. Como os mesmos resultados surgindo em toda a parte, independentemente. Um cara num computador descobre algo e, simultaneamente várias outras pessoas descobrem a mesma coisa. Houve um estudo em que isolaram um grupo por um tempo e monitoraram suas habilidades em fazer palavras cruzadas em relação à população em geral. Então, deram-lhes um jogo da véspera, que as pessoas já tinham respondido. A sua pontuação subiu dramaticamente. Tipo 20%.


É como se, uma vez que as respostas estão no ar, pudessem ser pescadas. É como se estivéssemos partilhando nossas experiências telepaticamente.
(…)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Ravi Shankar

...continua sendo o cara...


Abstenho me de qualquer comentário. Gostei muito desse álbum, é pequeno, não demorou muito a baixar, e dá pra ter alguma idéia da "capacidade" (???) do homem. É dar o play e se entregar ao corpo!

"Sthira-sukhásanam" Yoga-Sutra 2.46
"A postura [deve ser] estável e confortável"

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Sobre compaixão...


Certa vez, um homem, amante da natureza, como muitos de nós, em meio a trilhas e descobertas, se depara com uma cena única: Uma borboleta se esforçando para sair de seu casulo.
Ele ficou ali, sentou e observou por algumas horas... O esforço dela para passar pelo pequeno buraco do casulo era intenso... Mas, passado um tempo, o esforço se cessou, e ela aparentemente desistiu de tentar...
Tocado por sua compaixão por aquele pequeno ser, o homem tenta ajudá-lo. Pega uma tesoura, e corta o casulo... A borboleta saiu com facilidade... Mas seu corpo estava murcho e as asas amassadas... Ele esperava vê-la, a qualquer momento, sair abrindo as asas, que dariam sustentação ao seu pequeno corpo...
Mas sua curta vida se resumiu a seguir rastejando sobre as patas com um corpo mal desenvolvido. Nunca pode voar.
O que o homem, na sua gentileza, não compreendeu, era que o casulo apertado e o esforço para sair dele, eram as formas que Deus havia criado para que o fluido do corpo se dirigisse às suas asas para que se desenvolvessem, e que estivesse pronta para quando saísse do casulo .
O esforço que precede a conquista é necessário. A nova situação exige uma postura que depende da reação à dificuldade...
Às vezes, o que se nos mostra como compaixão, pode ser uma interferência no curso do outro. Um curso necessário, para a evolução. A pessoa escolhe o caminho, seus espólios,mas também suas pedras e tropeços.
Por mais que saibamos como chegar, ou por onde ir, não podemos tomá-la pela mão e levá-la até o ponto que achamos certo ou seguro. Se nos fosse permitido encarar a vida sem obstáculos, a terminaríamos aleijados e mal desenvolvidos. Não seríamos tão fortes como poderíamos ter sido.
Não poderíamos voar.
Uma citação bem manjada, nas minhas palavras, mesmo:
"Pedimos força, recebemos dificuldades para nos tornarmos fortes. Pedimos sabedoria, recebemos problemas para resolver. Pedimos coragem, e recebemos obstáculos para superar. Pedimos amos, recebemos pessoas com problemas para ajudar. Pedimos favores, recebemos oportunidades. Não recebemos o que pedimos, mas o que precisávamos."

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Curso de Construção com Bambu



Confiram aí o trabalho dos caras... Quem sentir o chamado que se apresente!!!
Os engenheiros da nova era!!



segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Suco Vivo


Então... Aniversário, novo ciclo... Pra contribuir e já ir exercitando meu novo propósito para este ano do calendário (vivendo Sol Magnético :D), propósito de iluminar, encontrei um quadro comparativo dos Sucos Vivos (suco verde, de luz do sol e ecológico), numa página muito interessante.
Ando experimentando e recomendando, mas sem muito conhecimento a respeito. Mas entao, fica a dica. O responsável pela página é Daniel Francisco de Assis, brasileiro, que está mandando muito nos spas pela Europa inteira investindo na aplicação, pesquisa e extensão da Alimentação Viva. Sem fogo. Sem geladeira. Sem fogão. Sem condicionamento.


Só pra constar, o cara tem um newsletter muito bom, se achar interessante, inscreva-se no site. Receberá periodicamente "receitas vivas" e dicas de alimentação.

Bom, para quem "está achando brabo", tem também um artigo muito bom sobre a velha discussão das proteínas. Não incentivando ninguém a parar de comer carne (ele, não; eu sim- ceramente), mas caminhando na direção de um maior esclarecimento.


Acho que por agora é isso.

Grato

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Nossa futura Pop Didi Star...


Baba Nam Kevalam
Tudo é expressão do Amor Divino!

Muito gratos, Vinaya!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

terça-feira, 18 de agosto de 2009

A Mulher é rara!


Este texto é uma dita "Conferência imaginária" de Louis Pauwels, extraído do livro "Tantra, o culto da Feminilidade" de André Van Lysebeth. Palavras e nomes de impacto. Observe:


"O Problema é que não há mais mulheres. Sustento que as mulheres desapareceram, que houve uma catástrofe, que a raça das mulheres foi dispersa e aniquilada sob os nossos próprios olhos, que não puderam ver. Senhores, a mulher, a descendente do paleolítico e do neolítico, nossa fêmea e nossa Deusa, o ser que eu chamaria de mulher do homem e que já não sabemos como é, foi perseguida, atingida em seu corpo físico e mental, e devolvida ao nada.

As entranhas da Terra estão plenas de florestas tragadas, de restos de espécies animais desaparecidas, de cinzas de raças humanas e sobre-humanas, cuja história, se nos fosse revelada, desafiaria a mais louca imaginação. Nossa verdadeira fêmea, ela também, misturou-se ao húmus dos abismos subterrâneos. Por quê? Ah, senhores, reflitam. Foi ela quem arcou com os custos da imensa, da implacável luta contra as religiões primitivas do Ocidente. Essa luta é toda a história do mundo dito civilizado. Os senhores acreditam que nos lugares onde as legiões romanas nunca conseguiram adaptar sua religião – por ex., na Gália e na Grã-Bretanha-, os soldados de Cristo encontraram uma terra inculta e sem deuses? Em inúmeros lugares da velha Europa, nas landes, nas planícies de menires, no fundo do mato e nas margens dos rios onde Pã cantava, sobrevivia a religião nativa, oriunda da noite dos tempos, a verdadeira religião do homem ocidental. Semnhores, estou certo de que a Europa viveu, durante milênios, de um elevado pensamento místico, ele mesmo oriundo de outras eras, consagrado ao Deus Cornudo e à exaltação do princípio feminino. É evidente que essa espiritualidade original foi afogada com violência, no fogo e no sangue, por uma religião estrangeira, vinda do Oriente: o cristianismo. O Deus Cornudo, protetor da antiga humanidade do oeste, foi chamado de diabo e amaldiçoado.

Os ídolos imemoriais foram derrubados e foi preciso destruir, junto com eles, seu suporte: a mulher-mãe, a mulher-deusa, a mulher-fêmea, a verdadeira mulher.

As pessoas cultas denunciam hoje as atrocidades do colonialismo recente: os indígenas aniquilados, feiticeiros africanos extintos, civilizações negras martirizadas. Mas não falam de nossos antigos totens que foram derrubados! De nosso Deus que foi aviltado e perseguido! De nossas sacerdotisas, que foram exterminadas! De nossa mulher que nos foi subtraída! A velha Europa também foi colonizada e desfigurada. Sim, senhores, ouso dizê-lo. Do ponto de vista puramente antropológico em que me situo, a história da igreja cristã é a história de uma guerra empreendida pelo estrangeiro contra um culto nativo muito antigo, muito poderoso, muito profundamente arraigado e de um crime bem sucedido contra toda a raça humana fêmea. Nós perdemos nossa metade, senhores. Como demonstrarei, ela foi morta.
Não acuso. Talvez ese crime fabuloso fosse necessário. E talvez fosse inevitável. A civilização não seria o que é se a verdadeira mulher ainda existisse. Nós continuaríamos a crer no Paraíso terrestre. O espírito humano não teria tomado novos rumos. Não estaríamos hoje a ponto de atingir as longínquas galáxias. Mas examinemos esse crime. Extermínio físico em fogueiras: evocarei as centenas de milhares de verdadeiras mulheres, chamadas de bruxas e queimadas como tais, e os outros milhões de mulheres vencidas e transformadas pelo medo. Eu os remeto a Jules Michelet, visionário de La Sorcière, livro admirável e incompreendido. Extermínio pela propaganda, arma mais certeira do que todas as outras. Guerra revolucionária empreendida pela Cavalaria contra a mulher verdadeira, a favor de um novo ídolo. E, enfim, num plano mais amplo, mais misterioso e concomitante, mutação decadente da espécie. De tal forma que, pouco a pouco, o ser fêmeo autêntico foi substituído por um ser diferente.

Senhores, o ser que chamamos de mulher não é a mulher. É uma degenerescência, uma cópia. A essência não está aí, o princípio não está aí, nossa alegria e nossa salvação não estão aí.

...Chamamos de mulheres seres que dela não tem senão a aparência, tomamos em nossos braços imitações de uma espécie inteiramente ou quase destruída.

A mulher é rara, disse Giraudoux. Ao desposarem uma medíocre falsificação dos homens, um pouco mais artificiosa, um pouco mais maleável, a maioria dos homens desposa a si mesma. É a si mesmos que eles vêm passar pela rua, com um pouco mais de colo, um pouco mais de quadris, o todo envolvido em seda; é a si mesmos que eles perseguem, abraçam e desposam. Afinal, é menos frio do que desposar um espelho. A mulher é rara, ela transpõe as enchentes, derruba os tronos, ela detém os anos. Sua pele é o mármore. Quando há uma Ela é o impasse do mundo... Para onde vão os rios, as nuvens, os pássaros isolados? Se lançar na Mulher... Mas ela é rara... Deve se evitá-la quando a vemos, porque se ela ama, se ela detesta, ela é implacável... Mas ela é rara.

A verdadeira mulher, aquela que vem a nós do fundo das eras, a mulher que nos foi dada, pertence inteiramente a um Universo estranho ao homem. Ela cintila no outro lado da Criação. Ela conhece o segredo das águas, das pedras, das plantas e dos animais. Ela fixa o Sol e vê claro na noite. Ela possui as chaves da saúde, do descanso, das harmonias da matéria. É a feiticeira branca entrevistada por Michelet, a fada de largos flancos úmidos e olhos transparentes, que espera pelo homem para reconstituir o paraíso terrestre. Se ela se der a ele, será num movimento de pânico sagrado, abrindo para ele, na quente obscuridade de seu ventre, a porta para o outro mundo. Ela é a fonte de virtude: o desejo que ela inspira consome a excitação. Mergulhar nela devolve a castidade. Ela é estéril, pois detém a roda do tempo. Ou melhor, é ela que semeia o homem: volta a pari-lo, nele reintroduz a infância do mundo. Ela o devolve ao seu trabalho de homem, que é elevar-se o máximo possível acima de si mesmo. Dizem super-homem, não dizem super-mulher, porque a mulher, a verdadeira, é aquela que faz o homem mais do que ele é. A ela, basta-lhe existir para ser, plenamente. O homem deve passar por ela para passar ao ser, ao menos que escolha outras asceses, onde ainda voltará a encontrá-la sob formas simbólicas.

Senhores, descobrir a verdadeira mulher é uma graça. Não ficar assustado, outra. Unir-se a ela requer a benevolência de Deus... Que estranho encontro! Ela aparece bruscamente no rebanho das falsas mulheres, e o homem favorecido que a vê se põe a tremer de desejo e de temor."

“Tudo vai mudar, chega de jogar;

Vejo teus seios desabrocharem

E às vezes teu ventre fremir

Como um sol quente que se ergue,

Tu me aquietas e eu me admiro

Com esses poderes que deténs...”

quarta-feira, 12 de agosto de 2009



Como uma velha árvore, pernas enraizando, corpo, tronco, galhos... Imóvel. Presente. Rija, porém suave... Consciente... Assim como lá foi árvore outrora e se fez fruto e semente, sabe que é uma, e eterna... Sabe também que nada muda sua condição de aprendizado, de dar seu melhor. Ela se dedica, se esforça e cresce. Absorve o que lhe nutre, enquanto contribui no processo da vida. Vive desinteressadamente, apenas presencia. Sol escaldante ou ameno, um sonoro tufão ou vento suave entre as folhas, tempestade ou garoa. Apenas presencia. E faz o seu papel.Oferece fruto vivo de ação desinteressada. É o bem maior que passa adiante. Dá o seu melhor, e assim se torna imortal.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Dando a morta...

Jyotish - Astrologia Védica


Novamente, materializando o que o pessoal anda jogando na teia há algum tempo.
Esta página apareceu no meu caminho e obviamente necessito compartilhá-la.
Confesso que nunca fui estudande de astrologia (sequer a ocidental), mas meu interesse foi desperto, dada a antiguidade do cohecimento védico.
O responsável pela compilação do conhecimento (que no entanto, não deseja crédito pela façanha) é o Mestre do meu professor de Hatha Yoga, Evêncio Mendes, cujo contato foi difícil de encontrar através da página. Ele diz que na verdade a proposta é que os estudantes que navegam esses universos, contribuam através dos fóruns, compartilhem experiências, visto que há intrínseca relação entre o uso do conhecimento do Jyotish, do Yoga, Ayurveda e Mantras.

Estão disponíveis na página artigos introdutórios sobre o assunto, e mais apostilas com 3 semestres de curso online, gratuitamente.

Bom, nas palavras do mestre:

"Astrologia védica é um estudo fantástico para aqueles que adoram um desafio... porém, diferente da visão normalmente adotada no ocidente. A astrologia védica exige um complemento espiritual em paralelo ao estudo e comparações intelectuais. À primeira vista, parece uma afirmação baseada mais em uma fé do que em uma experiência, mas é justamente o contrário...

A astrologia védica, também conhecida como astrologia hindu ou simplesmente Jyotish, é um estudo levado a sério pelos indianos. Um astrólogo pode ser encarado por muitos como uma pessoa que prevê o futuro apenas, mas, do ponto de vista da cultura indiana, ele é mais do que isso."


Quer saber mais?


O link ficará aqui na postagem, e também o manterei eternizado ao lado, na lista de links.

Façam bom proveito!


domingo, 9 de agosto de 2009

Carcará não vai morrer de fome!


Há um tempo que o pessoal vem comentando em sangha a necessidade de se fazer um som orgânico e tal, usar corpo, voz, alguns poucos instrumentos, visto que a criatividade costuma extravasar os níveis da dita normalidade.

Sempre que surge o assunto, acabo redundantemente recomendando o som dos “Barbatuques”.É um grupo artístico e pedagógico, iniciado pelo músico Fernando Barba que transformou a curiosidade que tinha por tirar sons do corpo em pesquisa. “A exploração musical através dos inúmeros sons produzidos pelo corpo humano é o tema central da pesquisa” são as palavras do criador do projeto.

Eles vêm atuando desde 1995 no Brasil e exterior. Foram contemplados em 2006 pelo Prêmio TIM de Música como melhor grupo de MPB.

Álbuns até o momento:
2002- Corpo do Som (Download from netosdesalim.com.br)

2005- O Seguinte é Esse (Download from sonidobueno.wordpress.com)

2007- DVD Corpo do Som ao Vivo

Bom, falar de música não rende muito...

Curta!


*Os links postados para download são de outros blogs, gostaria primeiro de agradecer essa galera q paga rapidshare e fica subindo os arquivos pra compartilhar, vocês ganharam link direto da minha página(y)... ahm, mas se por acaso o link não der certo, comunique aí que a gente acha outro.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Quanto temos você e eu em comum?



Muito mais do que se supõe... Não sei lhe dizer o quê, mas “algo” nos fez convergir neste endereço, para começar... Provavelmente compartilhemos linhas de pensamento, interesses em nível de conhecimento. Talvez habitemos o mesmo país agora (Abraço, Cícero!!). Até a mesma cidade, quem sabe. O espaço que habitamos já reserva seus traços em comum e influências...

Entramos nos mesmos distribuidores de alimentos... Levamos embalagens similares para casa... Nossos alimentos provavelmente são plantados em campos semelhantes, sob procedimentos semelhantes... Nos relacionamos em diversificados círculos sociais, familiares e de trabalho...

Nossa distração pode se assemelhar por entre diversas formas de arte e cultura locais, globais, ou a falta delas... Assistimos as mesmas propagandas, sabemos das mesmas notícias... A informação que nos forma provém de fontes semelhantes...

Sou uma consciência, como você, responsável por uma mente, como a sua, que faz escolhas baseando-se num passado como o seu, e por um corpo constituído do mesmo material que o seu e tudo o que nos cerca... Pó de Estrelas!

Somos exatamente iguais! Provenientes de uma mesma fonte, com as mesmas possibilidades e capacidades disponíveis. Apenas fizemos escolhas diferentes! E para todos e cada um de nós, elas fazem sentido!

E que bom que é assim! Que bom que somos diferentes, queremos diferente, agimos diferente, comemos diferente, pensamos diferente. Que graça teria se não fosse toda essa interação, toda essa multiplicidade! Que bom que você escolheu o seu caminho, por que eu não posso percorrer todos eles, e são todos necessários. Sejamos Um sem perder a beleza da Pluralidade!


Como disse, muito mais em comum do que se supõe...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Óink Óink



Este texto é conteúdo de um e-mail que recebi, dentre muitos, falando sobre a gripe suína (mas não somente sobre ela).
Sei que o assunto está bastante desgastado, mas esta visão se diferencia...
A autora Louise Hay ( Você pode Curar sua vida, Sabedoria para viver bem, Cure seu corpo...) associa padrões de pensamento às causas das doenças, e também novos padrões, para que a enfermidade se cure... De princípio pode parecer sem sentido, mas com o tempo se vê a coerência da sua análise mental emocional e física.
Para os mais interessados, posto aqui um dos livros da autora. Ao final deste, ela relaciona uma tabela, com diversas enfermidades e distúrbios de saúde, o padrão de pensamento causador, e o padrão que cura. É muito válido. Pode ir contra o que se aceita no momento, mas costuma estar certa...


Link para download do livro Você pode Curar sua Vida no easy-share:
http://w15.easy-share.com/15485131.html

Aí está o texto do e-mail:

"O vírus causador da gripe é chamado de Influenza.
Gripe = Influenza = Influência = não fluir, não ser espontâneo.

Segundo a autora, em seu livro Cure seu Corpo, o padrão de pensamentos e de comportamento de quem adquire gripe é :
- Reação a negatividade. Temor. Deixar-se influenciar pelas opiniões alheias.
E o novo padrão de pensamentos que devemos ter, em substituição ao padrão acima é:


- Estou acima de crendices e imposições sociais. Estou livre de influências e pressões.

É interessante observarmos que em casos recentes de gripes epidêmicas ou pandêmicas houve situações de negatividade e temor em caráter mundial e a população sofreu grande influência (Influenza) da opinião pública, despertando o medo e o temor em relação ao futuro.
Observe abaixo um descritivo resumido de cada surto epidêmico ou pandêmico de gripe :

1) 1918 - Gripe Espanhola: após a Primeira Guerra Mundial (afetou 50% da população mundial, tendo matado 20 a 40 milhões de pessoas)

2) 1933 - Surto ligeiro: após a queda da bolsa de valores de 1.929 (
http://www.roche.pt/sites-tematicos/gripe/index.cfm/gripe/epidemias-e-pandemias/pandemias )

3) 1946 - Surto ligeiro: após a Segunda Guerra Mundial (não recebeu um nome específico e juntamente com as gripes de 1.957, Asiática; e de 1.968, de Hong Kong, foram as epidemias mais recentes da história).

4) 1957 - Gripe Asiática: após Pacto de Varsóvia (aliança militar formada em 1955 pelos países socialistas do Leste Europeu e pela União Soviética estabeleceu o alinhamento dos países membros com Moscou, estabelecendo um compromisso de ajuda mutua em caso de agressões militares)

5) 1968 - Gripe de Hong Kong: após o início da Guerra do Vietnã ( ameaça de uma 3ª Guerra Mundial )

6) 2.004 - Gripe Aviária: após ataque à NY e Guerra do Iraque (temor mundial de uma guerra atômica, após o atentado de 11 de Setembro de 2.001 às Torres Gêmeas e posterior guerra dos Estados Unidos contra o Iraque, que começou no dia 19 de março de 2003 e que foi, por muitos, posicionada como possível início da Terceira Guerra Mundial. )

7) 2.009 - Gripe Suína: após a Crise Financeira Mundial atual que gerou enorme insegurança na população mundial.

Segundo o horóscopo chinês, o signo do porco está associado à prosperidade. Também em várias culturas a imagem do porco está associada à cofrinhos, à fartura e à riqueza.

A principal atitude para evitarmos qualquer gripe é confiarmos no processo da vida e não sermos INFLUENCIADOS pela situação geral; não termos medo do futuro.
No caso específico da gripe suína, devemos evitar o temor em relação às questões econômicas e financeiras. Devemos confiar na Provisão Divina e na Prosperidade do Universo.
Não adquira Influenza. Não seja influenciado! Não se deixe influenciar pelas notícias de Crise Financeira Mundial.

Acredite no Futuro, acredite na Vida!"

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Tá... e agora?

the persistance of memory- 1931- Salvador Dali

Quantas vezes em um dia você sai do agora?...ah, só percebe quando volta... (tá, e agora?)

Seria mais fácil se perguntasse quantas vezes experimenta o agora...

É o único momento em que se pode fazer efetivamente algo pra alterar a realidade que me cerca... Adianta-me querer? Nada... Adianta-me estabelecer uma meta, e a ação em sua direção! Na oportunidade! No agora! Querer consome energia vital, me tira do agora, e sendo assim, nada posso fazer na direção da meta, pois não estou aqui, agora.

Estou desejando uma coisa que nem existe, pois não está aqui e agora...

Entre uma frase e outra... Entre palavra que leio e ponto... De pensamento em outro...

O que ouço não é constante, por que minha mente o seria?

Volto ao passado... Relembro... Vivo novamente... Me identifico com aquilo tudo e limito quem sou...

O ambiente está inserido no tempo e é variável... Mas, olha! O tempo nem “passa”... Não pede licença, não tropeça, nem faz vento...

Dou a volta ao mundo... Observo, julgo... Escolho... Me identifico, novamente... Acumulo mais limites e creio estar a transpô-los...

O observador, que já não é o mesmo, se funde com objeto... O que existe é somente a interação... Arquétipos... Nichos... Trocas... Transformações... Físicas... Biológicas... Sutis... Um eterno vir a ser...

Tá... e agora?