the persistance of memory- 1931- Salvador Dali
Quantas vezes em um dia você sai do agora?...ah, só percebe quando volta... (tá, e agora?)
Seria mais fácil se perguntasse quantas vezes experimenta o agora...
É o único momento em que se pode fazer efetivamente algo pra alterar a realidade que me cerca... Adianta-me querer? Nada... Adianta-me estabelecer uma meta, e a ação em sua direção! Na oportunidade! No agora! Querer consome energia vital, me tira do agora, e sendo assim, nada posso fazer na direção da meta, pois não estou aqui, agora.
Estou desejando uma coisa que nem existe, pois não está aqui e agora...
Entre uma frase e outra... Entre palavra que leio e ponto... De pensamento em outro...
O que ouço não é constante, por que minha mente o seria?
Volto ao passado... Relembro... Vivo novamente... Me identifico com aquilo tudo e limito quem sou...
O ambiente está inserido no tempo e é variável... Mas, olha! O tempo nem “passa”... Não pede licença, não tropeça, nem faz vento...
Dou a volta ao mundo... Observo, julgo... Escolho... Me identifico, novamente... Acumulo mais limites e creio estar a transpô-los...
O observador, que já não é o mesmo, se funde com objeto... O que existe é somente a interação... Arquétipos... Nichos... Trocas... Transformações... Físicas... Biológicas... Sutis... Um eterno vir a ser...
Tá... e agora?
Um comentário:
o lockz poem links da sangha ai do lado
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