sábado, 5 de dezembro de 2009

Sobre a Prosperidade:

“Como em uma reação de causa e efeito, quando estabelecemos metas menos egoístas e direcionamos nossos talentos a proporcionar bem-estar a outras pessoas, atraímos o que chamamos de sorte ou boa fortuna. Que não é nada além de um sinal de que o Universo retribui o que fazemos pelos outros seres humanos” diz Ken O’Donnell, australiano radicado no Brasil, consultor de organizações como Mercedes-Benz, Citibank, Unesco, e diretor, na América Latina da Organização Brahma Kumaris.

Propósitos...

“Quanto mais elevadas nossas metas, mais o Universo contribui para nossa realização. Quem persegue objetivos egoístas, dificilmente vai conseguir a colaboração dos outros egos, ou seja, de outras pessoas.”

“Ao contrário, quando desejamos melhorar não só a nossa situação financeira, mas também a de muita gente, isso faz com que mais energia se mobilize com essa finalidade, por exemplo, quando penso em abrir um negócio, que além de me dar dinheiro, pode empregar mais gente. Quando temos um propósito útil, o Universo sempre arranja um lugar pra nós.”

Dinheiro traz felicidade?

“Se essa resposta fosse afirmativa, todos os milionários seriam imensamente felizes e os pobres, maioria no planeta, infelizes. Ou o inverso. A associação do dinheiro com a felicidade depende não do quanto dispomos, mas de como usamos e como nos relacionamos com nossos recursos. É claro que uma pessoa de recursos modestos vai ter muitas preocupações, como pagar as contas, a escola dos filhos, mas um rico precisa se proteger atrás de muros, ter carro blindado. Segundo essa ótica, um nômade que vive em uma barraca no deserto pode ser muito feliz.”

Ambição

“As crianças indianas fazem uma brincadeira em que colocam um macaco em frente a um vidro com amendoins no fundo. Tentando agarrar o maior número possível de amendoins, o bicho enche a mão, mas não consegue fazê-la passar pela boca do vidro. Em sua ânsia, por não querer largar os amendoins, se agita, bate o vidro e acaba por quebrá-lo, se machucando.”

“Isso ilustra a necessidade de controlarmos a ambição até o limite saudável. Precisamos realmente de tudo que queremos? Não gastamos energia correndo atrás de meros símbolos de status ou algo de que não sentimos a mínima falta?”

Senhores ou escravos do dinheiro

“Na índia existe uma expressão que mostra a relação entre o ser humano e a vida material: man tan dan. No idioma dos hindus, man quer dizer mente, tan significa corpo, e dan riqueza. E ao mesmo tempo, cocheiro, carroça e cavalo. Essa rima ensina que dependendo do modo como focalizamos as energias mentais e físicas para obter ganhos, podemos dominar ou, ao contrário, ser dominados pelo materialismo.”

“Assim como o cocheiro tem que conduzir a carroça, precisamos observar o tempo todo como nossa mente conduz nossas ações com objetivo de obter riquezas. O perigo é a inversão do man tan dan quando existe o risco de deixarmos a ganância, o apego e a sede de consumo controlarem a nossa vida.”

Doar é importante

“A palavra riqueza no idioma hindu, dan, deriva do verbo dena, que significa dar. Para os indianos, somos ricos não apenas quando ‘temos’ para nosso usufruto, mas também para podermos oferecer aos outros. Nesse sentido, a doação não é só material mas também de tempo, atenção, cuidado.”

“Ao fazer periodicamente um balanço de nossos recursos, olhar nossa conta bancária, limpar os armários e gavetas, descobriremos algo para oferecer a quem precisa.”

“Quando doamos algo para alguém, automaticamente nos inserimos na cadeia energética desse gesto e passamos a ter uma parcela de responsabilidade nesse processo, até o final. Se doamos dinheiro, por exemplo, é recomendável conhecer qual será o destino dele, pois um menino de rua pode usá-lo para comprar drogas ou até mesmo uma arma. Então toda nossa bondade e o nosso desprendimento causam o efeito contrário ao que desejamos.”

O Desapego

“Temos que saber encontrar o verdadeiro equilíbrio, a sensação de segurança e de suficiência dentro de nós mesmos, e não externamente. Se depositarmos todas as nossas expectativas em uma aquisição, em um bem material, ou em qualquer coisa fora de nossos próprios recursos interiores, caso isso falhe ou acabe, perderemos nossa estrutura.”

“No dicionário, o significado do verbo ‘apegar’ é estar agarrado, preso, colado a algo ou alguém. Mas isto se revela inútil, principalmente hoje, quando vivemos em uma época de transformações tão rápidas e drásticas, em que precisamos nos sustentar sobre nossas próprias bases.”

A realização profissional

“A satisfação interior e a sensação de realização dependem do equilíbrio entre ser, fazer e ter. Esse caminho começa no ponto em que sabemos quem somos e o que queremos de verdade passa pela possibilidade de exercermos efetivamente nossos dons e talentos e culmina na satisfação de recebermos em troca de nossos talentos algo que consideramos justo.”

“Um artista plástico obrigado a trabalhar como operário em uma fábrica pode se sentir muito frustrado,por melhor que seja seu salário. Por outro lado, o trabalho voluntário, que não é remunerado, pode ser altamente recompensador. Alguém só consegue experimentar a realização plena, quando consegue expressar quem é naquilo que faz.”

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Canto Verde

Tá com dor de barriga? De cabeça? Prisão de ventre ou frouxidão, mesmo... Consulte esta página... Conteúdo confiável, online... Conhecimento ancestral...




domingo, 13 de setembro de 2009

Memória Coletiva


Ela: (…)Andei pensando sobre algo que você disse. Sobre reencarnação, e de onde todas as novas almas vêm ao longo do tempo. Todo mundo sempre diz ser a reencarnação de Cleópatra ou de Alexandre, o Grande. Não passam de bestas quadradas, como todo mundo. Quer dizer, é impossível. A população mundial duplicou nos últimos 40 anos.

Então, se você acredita nessa história egóica de ter uma alma eterna há 50% de chance da sua alma ter mais de 40 anos. Para que ela tenha mais de 150 anos, é uma chance em seis.

Ele: Está dizendo que reencarnação não existe? Ou somos todos almas jovens?

Metade de nós é de humanos de primeira viagem? O que você está…? Quero dizer… Aonde você quer chegar?

Ela: Eu acredito que a reencarnação é uma expressão poética do que é a memória coletiva.Eu li um artigo de um bioquímico, não faz muito tempo. Ele dizia que, quando um membro de uma espécie nasce ele tem um bilhão de anos de memória para usar. É assim que herdamos nossos instintos.

Ele:Eu gosto disso. É como se houvesse uma ordem telepática da qual nós fazemos parte conscientes ou não. Isso explicaria os saltos aparentemente espontâneos, universais e inovadores na ciência e na arte. Como os mesmos resultados surgindo em toda a parte, independentemente. Um cara num computador descobre algo e, simultaneamente várias outras pessoas descobrem a mesma coisa. Houve um estudo em que isolaram um grupo por um tempo e monitoraram suas habilidades em fazer palavras cruzadas em relação à população em geral. Então, deram-lhes um jogo da véspera, que as pessoas já tinham respondido. A sua pontuação subiu dramaticamente. Tipo 20%.


É como se, uma vez que as respostas estão no ar, pudessem ser pescadas. É como se estivéssemos partilhando nossas experiências telepaticamente.
(…)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Ravi Shankar

...continua sendo o cara...


Abstenho me de qualquer comentário. Gostei muito desse álbum, é pequeno, não demorou muito a baixar, e dá pra ter alguma idéia da "capacidade" (???) do homem. É dar o play e se entregar ao corpo!

"Sthira-sukhásanam" Yoga-Sutra 2.46
"A postura [deve ser] estável e confortável"

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Sobre compaixão...


Certa vez, um homem, amante da natureza, como muitos de nós, em meio a trilhas e descobertas, se depara com uma cena única: Uma borboleta se esforçando para sair de seu casulo.
Ele ficou ali, sentou e observou por algumas horas... O esforço dela para passar pelo pequeno buraco do casulo era intenso... Mas, passado um tempo, o esforço se cessou, e ela aparentemente desistiu de tentar...
Tocado por sua compaixão por aquele pequeno ser, o homem tenta ajudá-lo. Pega uma tesoura, e corta o casulo... A borboleta saiu com facilidade... Mas seu corpo estava murcho e as asas amassadas... Ele esperava vê-la, a qualquer momento, sair abrindo as asas, que dariam sustentação ao seu pequeno corpo...
Mas sua curta vida se resumiu a seguir rastejando sobre as patas com um corpo mal desenvolvido. Nunca pode voar.
O que o homem, na sua gentileza, não compreendeu, era que o casulo apertado e o esforço para sair dele, eram as formas que Deus havia criado para que o fluido do corpo se dirigisse às suas asas para que se desenvolvessem, e que estivesse pronta para quando saísse do casulo .
O esforço que precede a conquista é necessário. A nova situação exige uma postura que depende da reação à dificuldade...
Às vezes, o que se nos mostra como compaixão, pode ser uma interferência no curso do outro. Um curso necessário, para a evolução. A pessoa escolhe o caminho, seus espólios,mas também suas pedras e tropeços.
Por mais que saibamos como chegar, ou por onde ir, não podemos tomá-la pela mão e levá-la até o ponto que achamos certo ou seguro. Se nos fosse permitido encarar a vida sem obstáculos, a terminaríamos aleijados e mal desenvolvidos. Não seríamos tão fortes como poderíamos ter sido.
Não poderíamos voar.
Uma citação bem manjada, nas minhas palavras, mesmo:
"Pedimos força, recebemos dificuldades para nos tornarmos fortes. Pedimos sabedoria, recebemos problemas para resolver. Pedimos coragem, e recebemos obstáculos para superar. Pedimos amos, recebemos pessoas com problemas para ajudar. Pedimos favores, recebemos oportunidades. Não recebemos o que pedimos, mas o que precisávamos."

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Curso de Construção com Bambu



Confiram aí o trabalho dos caras... Quem sentir o chamado que se apresente!!!
Os engenheiros da nova era!!