domingo, 13 de setembro de 2009

Memória Coletiva


Ela: (…)Andei pensando sobre algo que você disse. Sobre reencarnação, e de onde todas as novas almas vêm ao longo do tempo. Todo mundo sempre diz ser a reencarnação de Cleópatra ou de Alexandre, o Grande. Não passam de bestas quadradas, como todo mundo. Quer dizer, é impossível. A população mundial duplicou nos últimos 40 anos.

Então, se você acredita nessa história egóica de ter uma alma eterna há 50% de chance da sua alma ter mais de 40 anos. Para que ela tenha mais de 150 anos, é uma chance em seis.

Ele: Está dizendo que reencarnação não existe? Ou somos todos almas jovens?

Metade de nós é de humanos de primeira viagem? O que você está…? Quero dizer… Aonde você quer chegar?

Ela: Eu acredito que a reencarnação é uma expressão poética do que é a memória coletiva.Eu li um artigo de um bioquímico, não faz muito tempo. Ele dizia que, quando um membro de uma espécie nasce ele tem um bilhão de anos de memória para usar. É assim que herdamos nossos instintos.

Ele:Eu gosto disso. É como se houvesse uma ordem telepática da qual nós fazemos parte conscientes ou não. Isso explicaria os saltos aparentemente espontâneos, universais e inovadores na ciência e na arte. Como os mesmos resultados surgindo em toda a parte, independentemente. Um cara num computador descobre algo e, simultaneamente várias outras pessoas descobrem a mesma coisa. Houve um estudo em que isolaram um grupo por um tempo e monitoraram suas habilidades em fazer palavras cruzadas em relação à população em geral. Então, deram-lhes um jogo da véspera, que as pessoas já tinham respondido. A sua pontuação subiu dramaticamente. Tipo 20%.


É como se, uma vez que as respostas estão no ar, pudessem ser pescadas. É como se estivéssemos partilhando nossas experiências telepaticamente.
(…)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Ravi Shankar

...continua sendo o cara...


Abstenho me de qualquer comentário. Gostei muito desse álbum, é pequeno, não demorou muito a baixar, e dá pra ter alguma idéia da "capacidade" (???) do homem. É dar o play e se entregar ao corpo!

"Sthira-sukhásanam" Yoga-Sutra 2.46
"A postura [deve ser] estável e confortável"

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Sobre compaixão...


Certa vez, um homem, amante da natureza, como muitos de nós, em meio a trilhas e descobertas, se depara com uma cena única: Uma borboleta se esforçando para sair de seu casulo.
Ele ficou ali, sentou e observou por algumas horas... O esforço dela para passar pelo pequeno buraco do casulo era intenso... Mas, passado um tempo, o esforço se cessou, e ela aparentemente desistiu de tentar...
Tocado por sua compaixão por aquele pequeno ser, o homem tenta ajudá-lo. Pega uma tesoura, e corta o casulo... A borboleta saiu com facilidade... Mas seu corpo estava murcho e as asas amassadas... Ele esperava vê-la, a qualquer momento, sair abrindo as asas, que dariam sustentação ao seu pequeno corpo...
Mas sua curta vida se resumiu a seguir rastejando sobre as patas com um corpo mal desenvolvido. Nunca pode voar.
O que o homem, na sua gentileza, não compreendeu, era que o casulo apertado e o esforço para sair dele, eram as formas que Deus havia criado para que o fluido do corpo se dirigisse às suas asas para que se desenvolvessem, e que estivesse pronta para quando saísse do casulo .
O esforço que precede a conquista é necessário. A nova situação exige uma postura que depende da reação à dificuldade...
Às vezes, o que se nos mostra como compaixão, pode ser uma interferência no curso do outro. Um curso necessário, para a evolução. A pessoa escolhe o caminho, seus espólios,mas também suas pedras e tropeços.
Por mais que saibamos como chegar, ou por onde ir, não podemos tomá-la pela mão e levá-la até o ponto que achamos certo ou seguro. Se nos fosse permitido encarar a vida sem obstáculos, a terminaríamos aleijados e mal desenvolvidos. Não seríamos tão fortes como poderíamos ter sido.
Não poderíamos voar.
Uma citação bem manjada, nas minhas palavras, mesmo:
"Pedimos força, recebemos dificuldades para nos tornarmos fortes. Pedimos sabedoria, recebemos problemas para resolver. Pedimos coragem, e recebemos obstáculos para superar. Pedimos amos, recebemos pessoas com problemas para ajudar. Pedimos favores, recebemos oportunidades. Não recebemos o que pedimos, mas o que precisávamos."

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Curso de Construção com Bambu



Confiram aí o trabalho dos caras... Quem sentir o chamado que se apresente!!!
Os engenheiros da nova era!!