sábado, 23 de agosto de 2008

A Morte, Motor da Vida!!


"Tudo está vivo; o que chamamos de 'morte' é uma abstração."

David Bohm




Para o tantra a morte é um tema... vital, subjacente à toda a nossa visão de mundo. O adepto tântrico,nao vive na obsessão, mas na intimidade constante da morte, a qual, para o Ocidente, significa o fim ou ausência de vida, enquanto, para o tantra, morrer é o contrário de nascer.



... A vida é uma experiência, e todos os seus aspectos devem ser assumidos, dos mais humildes aos mais sublimes. O tantra sabe que não é possível compreender, nem sequer usufruir verdadeiramente a vida sem ter vencido a morte. Vencer a morte não é negar sua existência, nem evitar olhá-la de frente, nem querer defraudá-la (imposível, evidentemente) mas arrancar-lhe as garras. De fato, na raiz de qualquer sofrimento, de qualquer medo, encontra-se a morte, própria, ou dos entes queridos.

Às vezes, não nos ocorre pensar que sem a doença e a morte, a vida seria bela? Pra começar, é algo que sempre acontece com os outros, quando chegar a minha vez, não estarei mais aqui para falar disso! E só é temida pelo indivíduo porque significa seu desaparecimento, enquanto para a espécie, ela é uma benção indispensável.

Em poucas palavras: para o tantra, a morte é o motor da vida que, sem ela, perderia todo o atrativo! Graças à morte, a cada geração, todas as espécies tem sua oportunidade de evoluir. Suprima-se a morte: de imediato, todas as espécies estagnariam. Os fabricantes de automóveis também programam a morte de seus carros, sua vida é deliberadamente limitada, caso contrário os primeiros fordes ainda estariam atravancando nossas estradas. A Vida faz quase o mesmo! A substituição dos indivíduos assegura a cada espécie a maleabilidade indispensável à sua sobrevivência diante da concorrência de outras formas de vida. Substituir os indivíduos é uma necessidade inelutável.
Suponhamos que a vida decrete a imortalidade. De imediato, ficaria irremediavelmente estanque. Sem bebês, sem velhos, somente adultos imutavelmente semelhantes entre si. A morte é um processo permantente. Diariamente, bilhões de células morrem. MInha imortalidade como indivíduo, implicaria a de minhas células e eu continuaria perpetuamente idêntico a mim mesmo! Não havendo mais bebês, não haveria mais sexos. Sem óbitos, imagine um mundo de adultos imutáveis, irremovíveis e assexuados! Nem unissex, pois nao haveriam nem órgãos genitais! Como Como as flores são o sexo das plantas, num Universo imortal as plantas não teriam sementes, logo, sem corolas, nem pistilos.

O tédio nasceu da imortalidade

Imortais, após alguns bilhões de anos, nos aborreceríamos seriamente. Uma idéia! Paraocupar nosso ócio, façamos amor! Infelizmente, não temos sexo! Não importa: façamos uma boa comida. Imortais não precisam de alimento! Aliás, os vegetais seriam também imortais, e a vaca não produziria leite, pois não haveriam bezerros.
Continuaríamos todos imutáveis, irremovíveis, por bilhões de anos!
É fácil admitir a morte como motor da vida, sem ela, a Vida seria impensável!
A morte existe, é preciso então se conformar. Estar morto não é para se temer; o drama é que, antes, é preciso... morrer! Nós nos apegamos à vida, como a maçã se agarra à árvore até durante a tempestade. Entretanto, quando sopra o vento do outono, e as folhas amarelam, madura, a maçã cai sozinha de seu galho, sem pesar, sem resistência: essa morte simples e fácil, bem que poderia ser aquilo que a vida previu como normal em nossos genes. A inteligência superior do corpo luta até o fim para sobreviver, mas se o declínio irremediável de um órgão essencial, torna o fim inevitável, essa mesma inteligência inicia o processo da morte, que é complexo e lento. De fato, não morremos de repente. A lâmina da guilhotina, nada mais faz, senão acionar o processo da morte. Primeiro o cérebro morrerá, atordoadas pelo golpe, e sem oxigênio, as células cerebrais morrem após alguns minutos. Mas a barba e as unhas continuarão a lutar pela sobrevivência. Portanto é impossível precisar a hora da morte. Paralelamente ao corpo denso, o corpo sutil - também material, na concepção tântrica - se desintegra lentamente, sem dúvida durante semanas. Por isso os tântricos são enterrados, em vez de cremados, como o costume ariano, para que a separação ocorra naturalmente. Outra questão: a morte é o fim? Seja lá o que for, o ser humano sobrevive em seus filhos, seus netos, e para lá deles, em seus genes eternos. E se não tiver filhos, sobrevive no processo constituído pela humanidade. A melhor maneira de se preparar para morrer é fazer de tudo para... viver o máximo possível. Não é o único meio de chegar àquela morte natural?
Ao seguir o vôo fulgurante de uma andorinha quem é que pensa que cada mergulho vertical representa a morte de um inseto? Mas é diferente se nos pusermos no lugar do inseto... Para o inseto indivíduo, é o fim do mundo, mas para a espécie mosquito, não importa, porque isso estava previsto, e a resposta à morte é um potencial reprodutivo formidável.
Apenas a vida existe! Separarmo-nos dela é fácil se estivermos maduros, lembre-se da maçã.
Se todas as manhãs o ocidental hiperambicioso e extremamente ativo se perguntasse se quer realmente se tornar o homem mais rico do cemitério, talvez sua perspectiva mudasse.
Para os yogues, a velhice e a doença são desfechos evitáveis: durante toda a vida, os "civilizados" assinam cheques em branco sobre o futuro. Eles vivem mal, se alimentam mal, respiram mal, não se mexem, deixam o organismo se aviltar, portanto tornar-se doente e senil. É preciso viver corretamente.
A verdadeira resposta para o enigma da morte está na definição tântrica: a morte é a vida e a morte é o contrário de nascer. Mas devo ir ainda mais longe, devo sentir que a minha vida não data do dia em que nasci, nem sequer de quando o espermatozóide paterno penetrou o óvulo materno, mas que a vida é um processo contínuo e eu sou esse processo.



Extraído de: Tantra, O culto da feminilidade [Lysebeth, André Van]


Lhes direi o porquê disto tudo...






Chamado Mítico




O Oráculo Maia

Ariel Spilsbury e Michael Bryner



Faz um tempo, um conselho galáctico foi convocado, e um chamado mítico foi enviado para inúmeros seres de luz: as crianças do Sol, os anjos alados, os mensageiros do Sol, os guerreiros do arco-íris e outros seres luminosos de muitos sistemas estelares. Este grande círculo de seres de luz se reuniu e, no momento determinado, o Amor das Galáxias Giratórias, o Grande Espírito, entrou, abençoando-os com a luz celestial e com as seguintes palavras:

“Vocês estão convidados a encarnar em um mundo onde uma grande transformação tomará lugar”, começou o Amor das Galáxias Giratórias. “Vocês que responderem a este chamado irão a um lugar de evolução planetária onde as ilusões do medo e da separação são mestres fortes. Estou chamando aqueles com os talentos e dons necessários para lá agir como meus emissários, para elevar e transformar as frequências do planeta Terra, simplesmente incorporando e ancorando a presença do amor. Nesse mito, vocês serão os criadores de uma nova realidade, a realidade da oitava dourada.

O Amor das Galáxias Giratórias continuou: “Em outras jornadas, cada um de vocês provou ser um “navegador intuitivo”, capaz de despertar sua consciência e alinhar o seu coração ao impulso do amor puro e do serviço compassivo. Como mensageiros do Sol e portadores da tocha, vocês já demonstraram que manterão a luz elevada. E, então, eu os convido a encarnar em massa entre as tribos da Terra para ajudar Gaia e todas as suas crianças na sua transformação.

“Faz parte do plano que vocês sejam velados pelo esquecimento”, continuou o Mistério das Galáxias Giratórias. “No entanto, ao lembrarem do sentimento da inocência infantil e da confiança, vocês se tornarão a fermentação harmónica neste ciclo de iniciação para a Terra. Vocês irão encarnar estratégica e frequentemente em algumas das áreas de vibração mais densas do planeta. Para alguns, esta ilusão de separação do amor pode criar sentimentos de desesperança, falta de apoio e alienação. Mas, ao abraçar a sua humanidade, seu amor irá transformar as profundezas da dualidade, e a sua luz animará a muitos.

“A sua participação nesta busca é puramente voluntária; porém essa mudança transformadora na Terra é muito rara e preciosa. Se vocês escolherem aceitar esta missão, vocês terão a oportunidade de catalisar e sintetizar tudo que vocês têm sido durante muitas encarnações, recebendo um salto quântico na consciência raramente oferecido. Cabe a vocês escolherem como dançarão com Terra Gaia e suas crianças, enquanto ela completa sua cerimonia de luz!”

Então falou o Criador, a Luz das Galáxias Giratórias. E, então, os seres luminosos que formavam as incontáveis alianças, federações e conselhos dos fiéis das estrelas escolheram encarnar no planeta Terra para ajudar neste evento crucial, o despertar do sonho planetário. Havia ainda um processo de segurança construído em um plano para despertar esses seres da ilusão da separação e do véu do esquecimento tão comuns na Terra. Os seres luminosos que empreenderiam a jornada para ajudar Gaia concordaram em avivar uns aos outros a lembrança. Assim, estas sementes estelares foram codificadas com sons, cores, luzes, imagens, palavras e símbolos — uma ressonância vibracional que os ajudaria a recordar seu compromisso com a luz. Ficou estabelecido que esses códigos-chave apareceriam em todos os lugares: na arte e música visionárias, nos olhares penetrantes, em diálogos e sentimentos — tudo para criar um profundo desejo de despertar e tornar-se a encarnação do amor.

Assim, vocês, as crianças do Sol, estão agora sendo banhadas nas águas da recordação, preparadas como guerreiros do arco-íris para realizar a promessa do novo e antigo mito. Ao ancorar a presença do amor na Terra, vocês amorosamente receberão o manto dos deuses, enviando ondas de cura e de amor por todo o corpo receptivo de Gaia. Ao emergir neste tempo, seus dons despertarão e habilitarão outros. Utilizando as ferramentas do riso, canção, dança, bom humor, alegria, confiança e amor, vocês estarão criando a onda de transformação que transformará as limitações do velho mito da dualidade e separação, fazendo brotar o milagre da unidade e a paz na Terra.

Utilize seus dons em benefício de Gaia. Numa supernova de consciência, Gaia e suas crianças ascenderão em vestimentas de luz, formando um luminoso corpo de luz de amor, e renascendo entre as estrelas! O chamado mítico foi soado. A grande busca começou. Despertem, guerreiros do arco-íris, mensageiros do Sol, seres luminosos das alianças galácticas, federações e conselhos! Os Antigos caminhantes do céu, recém-formados neste momento, permaneçam na beleza e no poder de sua verdadeira identidade como presentes de amor para Gaia. Deixem as dúvidas de lado. Vocês são as crianças divinas do Sol! Vão para onde os levam seus corações para compartilhar seus grandes dons. Entreguem-se à magia e à luz. O milagre será manifestado na Terra. Lembrem-se de que dançamos e cantamos aqui por um Único Coração!